sábado, 1 de outubro de 2011





Somente quem o amor viveu,
poderá dele entender,
como o escravo, sentir-se rei,
o sorriso bobo, que o gênio deu.
O contrassenso certo parecer,
seguir as regras e estar contra a lei,
lembrar-se do que nem se deu,
de certas coisas que se quer viver.
Entenderá do agora que sei,
verá mensagem no que vulgar que leu,
nas tolas frases, nascer em dizer
pétreas verdades, perdidas na grei
do arrogante orgulho do eu
vangloriando a tolice em não crer.
Sem entender o que diz o amei...
Nas poesias ocultas no breu,
que em seus olhos novas podem ser,
mas somente quando o amar... Amei.

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